11 de janeiro de 2011

Amigos

Por vezes estamos com a cabeça enterrada de tal forma na areia que nos esquecemos dos amigos, do quão especiais eles são e do quão importantes também...
Andava eu extremamente atarefada em enterrar a minha cabeça na areia para me isolar um bocadinho que me esqueci que existem algumas pessoas neste mundo me conseguem facilmente tirar da letargia. Como o A. está com o saldo do telemóvel maior do que o da conta bancária, ligou-me para dois dedos rápidos de conversa alegando que ia arrastar a D. nessa noite até minha casa. Estas visitas são simpáticas mas já foram mais frequentes pelo que já nem me lembrava de os ver por lá, honestamente.
Chegaram atrasados como sempre já depois das 22h e trouxeram consigo uma personagem extremamente caricata de quem aprendi a gostar, o M. Admito que tive um momento muito porreiro e enquanto as conversas voavam entre o defunto Carlos Castro, partos, e sexo com algum humor negro à mistura, dei por mim a fechar a porta de casa já depois da meia noite com um sorriso na cara. Fui-me enfiar na cama levando o esposo atrás de mim e adormeci em beleza.
Hoje quando acordei reparei que a minha cabeça já não estava mais enterrada na areia e por isso sacudi os últimos grãos que teimavam em ficar e rumei ao trabalho com outra cara.
Obrigada amigos por fazerem de mim uma pessoa menos amuada hoje.
Amo vocês!


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