Venha 2011!

Mais um ano que está a terminar e isto tem qualquer coisa de nostalgia! Os dias e as semanas passam a correr mas quando era miúda tinha a noção que o tempo não passava tão depressa, é curioso. Parece que naqueles tempos vivia dentro de um aquário redondo e passava a vida às voltas sempre pelo mesmo ambiente, como um peixe que passa a vida a girar dentro do seu pequeno mundo. Talvez fosse porque naquela época a minha maior preocupação era chegar a casa a horas para ver o Dragon Ball, enquanto hoje pagar as contas é um pouco mais importante.
Quando somos pequenos passamos a vida a desejar ser grandes como se isso fosse a coisa mais espectacular do mundo. Queremos trabalhar para ter a nossa independência porque viver com os pais é uma seca. Queremos tirar a carta e não ter ninguém a mandar em nós, entre muitas outras coisas. O que é certo é que cada vez tenho mais a certeza que os momentos passados dentro do meu carrinho de bebé a passear, enquanto alguém empurrava, eram divinais! Acho que não me importava de voltar atrás por cinco minutos para poder saborear um momento desses e pensar para mim mesma "não quero crescer, é bom ser pequeno!", mesmo que isso implicasse ter que comer a sopa toda!

Hoje o meu discurso é extremamente sério mas acho que são os efeitos do Natal ainda, um Natal como tantos outros mas com algo de particular e especial à mistura. Pois é, este ano não foram as renas que puxaram o trenó do velhinho de barbas até à chaminé cá de casa. Este ano, pelo menos para mim, ele veio montado com toda a pompa e ciscunstância na cegonha para me dar a melhor prenda que alguma vez recebi. Sim, eu Carlota me confesso: vou ser mamã!